terça-feira, 7 de julho de 2009

Passagem para Abu Dhabi

O Cruzeiro inicia amanhã, na cidade de La Plata sua empreitada na final da Libertadores. Além de uma vaga no Mundial de Clubes, a Raposa quer evidentemente o título da América! Levar a Libertadores faz bem para qualquer time.

É um campeonato duro, pegado, com muitas idas e vindas que não são vistas em outros torneios. Viagens, reveses, pressão de torcidas dentro e fora dos estádios são apenas alguns dos percalços que as equipes – sobretudo brasileiras – encontram nesse certame.

O Cruzeiro chega à final com status de favorito, em minha opinião. Bateu São Paulo e Grêmio nas quartas e na semi com muita autoridade. Ficou bem na primeira fase (no mesmo grupo do rival da final), e por conta disso decide em casa.

O Estudiantes – que recebe o Cruzeiro no Estádio Ciudad de La Plata – já levou a Libertadores em três oportunidades, consecutivamente entre 1968 e 1970. Levou também o mundial de clubes em 1968 ao bater o Manchester United em La Bombonera e empatando em Old Trafford.

Mesmo assim, e com o patético retrospecto brasileiro em finais contra argentinos na Libertadores (3 vitórias em 11 disputas), acredito no Cruzeiro. Kléber “Gladiador” tem jogado muito futebol e pode desequilibrar. Mesmo se Verón jogar do outro lado, o Estudiantes não deve agüentar a equipe azul.

Cabe, no entanto, uma colocação sobre a Gripe Suína. É evidente que foram adotados dois pesos e duas medidas. Que os times mexicanos não deveriam ter sido excluídos, e que se fosse adotado o mesmo critério, o jogo não poderia ser na Argentina. Mas é necessário lembrar que se trata de (i) uma final, (ii) um time argentino (filiado à AFA, filiada à Conmebol) e (iii) havia mais de 50 mil pessoas no Fortín domingo passado, quando da decisão do Clausura argentino.

O Cruzeiro teme a gripe. Lula teme a gripe. O Olé perguntou do Estudiantes. Respondo. Se jogarem o que jogaram contra Grêmio e São Paulo, o Cruzeiro ganha as duas e despacha o time de La Plata.

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