sábado, 12 de setembro de 2009

MJ

Apesar de inerte por longo período, injustificadamente de minha parte, impossível não se manifestar num dia como hoje, sobre o acontecimento de ontem.

Na marcante noite de 11 de setembro, Michael Jordan, John Stockton e David Robinson, além dos técnicos Jerry Sloan e C. Vivian Stringer, ingressaram no Hall da Fama do Basquete.

Não duvidamos das qualidades dos Coaches, muito menos de John Stockton (maior número de assistências e roubos de bola na históra da NBA) e David "The Admiral" Robinson, mas, à semelhança da noite de ontem, só se pode falar de "His Airness".

Dono de 6 anéis da Liga, conquistados entre 1991-93 e 1996-98 com os Chicago Bulls, "Air" Jordan é, sem dúvida alguma, o maior dentre aqueles que já pisaram numa quadra de basquete. Ainda hoje ele mantém o carreer-record de pontos na temporada regular (30.12/jogo) e nos playoffs (33.4/jogo).

Em 1992, integrou o Dream Team, ao lado de outras grandes estrelas da NBA, que iam, pela primeira vez, à uma Olimpíada, na inconteste conquista da medalha dourada, em Barcelona.

Os prêmios, as conquistas e as estatísticas desse gênio do esporte são tantas que falam por si. Vale lembrar, por curiosidade, que MJ é o único, na história da Liga Profissional Americana, a fazer um triple-double num All-Star Game. Ironicamente, nesta noite do ano de 1997, o MVP da partida foi Glen Rice (que atribui o prêmio à Jordan).

Michael Jordan imortalizou a camisa # 23 dos Bulls e figura, certamente, dentre os maiores esportistas do século XX.

E ontem conseguiu sua vaga na "Class of 2009" do Hall da Fama do Basquete. Mas ele merecia muito mais.

O Céu não é limite pra Ele.

sábado, 5 de setembro de 2009

Jantar a quem?!

Há muito não escrevo aqui. A monografia tem me corroído. Mas diante de tão bela apresentação do escrete Canarinho, não podia deixar de rabiscar umas letras.

A Argentina tentou realmente de tudo. Pressão extracampo, cortar a grama, trocar o estádio, provocar durante a semana. Mas futebol é jogado dentro das quatro linhas, e seguindo os clichês, são onze contra onze.

Jantamos a Argentina.

Não demos chance alguma à equipe de Maradona. Com uma consistência assombrosa, a zaga brasileira foi incrível, mesmo amarelada por quase 70 minutos. Júlio César mais uma vez estava lá quando precisamos e até quando não acreditávamos. Nem ele acreditou, sorriu, como Milito.

André Santos carimbou o passaporte para a África do Sul, e já escreveu seu nome na camisa 6 salvo tremendas complicações. Elano mais uma vez foi muito bem taticamente. Kaká, apesar de não ter sido brilhante, mostrou como se deve jogar pela Seleção brasileira, e Luís Fabiano deixou dois tiros certeiros garantindo nossa classificação para o mundial.

Robinho de fato não foi bem. Maicon, Gilberto e Felipe Melo foram discretos. Adriano, Daniel e Ramires pouco jogaram.

Mas o grupo parece formado, parece unido. Queria ver o Fenômeno aí, mas a cada momento parece mais distante. Dunga incrivelmente consegue de maneira hábil levar a equipe brasileira às vitórias. Depois de inúmeras dificuldades, o time tem um padrão. E nem é tão retranqueiro assim.

Resta saber se a albi-celeste terá forças para vencer no Defensores del Chaco e no Centenário. Quer dizer, isso se não tropeçar em casa (onde será que vão jogar agora? Jujuy? Bombonera? Cementerio de Elefantes? Cilindro de Avellaneda?) frente à 'fortíssima' seleção peruana.