terça-feira, 30 de junho de 2009

Quero ver....

....Roger Federer atropelar o Karlovic nas quartas, quem vier nas semis e o Hewitt (sim, ele estará lá) na final e se consagrar como o maior tenista da história em pleno All England Lawn Tennis and Croquet Club, ao conquistar o seu 15o. Grand Slam da carreira.
....Rubens Barrichello ganhar a corrida (ou ao menos chegar no pódio) no Grande Prêmio da Alemanha (ótimas recordações, primeira vitória do brasileiro, ao partir em 18o. em Hockenheim) em Nürburgring. Se ele chegar no pódio, comemorará fazendo o famoso Moonwalk, imortalizado pelo Rei do Pop, Michael Jackson. Será que vai ficar boa como a antiga 'sambadinha'?
....os times gaúchos mostrarem toda a garra que têm e ao menos colocarem um tempero nas decisões da Copa do Brasil e da semi da Libertadores. O Colorado tem mais time que o Corinthians, mas não poder tomar gol (sob pena de ter de marcar 4!) pode atrapalhar muito. O Imortal Tricolor por sua vez tem suas chances. Se sair um gol rápido no Olímpico, o Cruzeiro pode se complicar.
....o Guarani pelo menos manter o bom futebol até o fim da Série Brasil. Não precisa especificamente ser campeão, subir. O que importa é manter a dignidade do time. E é claro, não cair. Vadão tem feito um excelente trabalho! Já está garantido na liderança por mais duas rodadas, afinal o Brasiliense empatou hoje.
Quero ver tudo isso....

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Em All England

Federer, hoje pela manhã, manteve a tradição a aplicou o segundo 3 a 0 do ano sobre o sueco Robin Soderling.

Há um mês, o suíço batia o algoz de Nadal por outros 3 a 0, na quadra Phillippe Chatrier, em Roland Garros, para conquistar seu primeiro Grand Slam na terra batida e entrar, definitivamente, para a história do tênis mundial.

Com a vitória de hoje, o Mago já avança para as quartas-de-final de All England e aguarda o vencedor de Karlovic e Verdasco como adversário.

Roger Federer luta pela retomada da liderança do ranking de entradas da ATP e pela consagração como o "melhor de todos os tempos", com o 15o. título em Slams e o recorde, mas terá páreos duríssimos daqui para frente.

Além dos ótimos tenistas que poderá enfrentar na fase seguinte, o confronto das semis será contra Haas ou Djoko. Na finalíssima, poderá enfrentar Simon, Ferrero, Murray, Wawrinka, Roddick, Berdych, Stepanek ou Hewitt.

Mas em Wimbledon Federer sente-se em casa como ninguém. Nem mesmo o jardineiro do tradicional no All England Lawn Tennis and Croquet Club conhece a Centre Court como o Mago.

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Enquanto esse post era escrito, Dinara Safina virou pra cima de Mauresmo e mostrou que vem mesmo com muita força para conquistar o primeiro Slam da carreira.

E o perigoso Ivo Karlovic fechou em 3 a 1 sobre Verdasco. Federer que se cuide.

A Seleção Brasileira

O jogo em Johannesburgo tinha tudo para ser uma grande festa da equipe amarela. Adversário inesperado, mas seguramente mais fraco que "A Fúria", time jogando bem, torcida a favor, técnico com muita sorte.
Só faltou avisarem o time dos Estados Unidos. Que abriu o placar aos 10 do primeiro com Dempsey e em excelente contra ataque (5 toques!) ampliou com Donovan ainda na primeira etapa.
O Brasil era melhor, bem melhor. Atacava, chutava, agredia, mas parava em Howard.
Veio o segundo tempo e com 0-2, o mínimo que se esperava de Dunga, era um atacante, um meia ofensivo. Sacar algum dos três volantes (de preferência os que só defendem) e ir pra cima. Tínhamos que fazer gols, era uma final! Só faltavam 45 minutos e perdíamos o jogo.
Aí brilhou a Estrela do Capitão do Tetra. Luis Fabiano faz um gol de futsal aos 40 segundos da etapa derradeira.
Um gol de desvantagem é mais tranquilo. Com pressão de verdade, mesmo com três volantes, o gol acaba saindo. De fato. Saiu no cabeceio de Kaká, que o juiz, o bandeira e até o Joseph Blatter deixaram de validar (sim, Sepp Blatter e a International Board, ao proibir chip na bola, hawk-eye na linha do gol, ou análise de video).
Acabou saindo de novo com Luis Fabiano, aproveitando rebote do incrível gol perdido de Robinho, que não merece ser titular da Seleção. Só joga quando está ganhando, e suas ações são malabarismos que pouco ou nada ajudam o time. É talentoso, muito. Quem sabe um tempinho no banco não o ajuda a melhorar.
Luis Fabiano a essa altura era o Salvador de Dunga, como fora na partida contra o Uruguai no Morumbi. O empate já estava de ótimo tamanho, afinal ao começar o segundo tempo o placar era 0-2. Quando Dunga fez duas substituições no mínimo desnecessárias àquela altura (Daniel Alves-André Santos e Elano(!)-Ramires), o placar era 1-2. E a essa altura, o jogo estava empatado.
Estava, pois eis que em escanteio cobrado por Elano, o capitão Lúcio desfere um cabeçaço sem chances para o goleiro (melhor da competição) Tim Howard.
Era o gol da vitória. Do tricampeonato do Brasil na Copa das Confederações.
Da consagração de Kaká como o melhor jogador do torneio (?), de Luis Fabiano como o segundo melhor, de Luis Fabiano como artilheiro, do Brasil como vencedor do Fair Play.
Era o gol do título.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Equus quagga

E não é que os americanos consolidaram-se como a grande surpresa da Copa das Confederações?

Egressos de um grupo em que Brasil e Itália dispontavam como francos favoritos, a zebra americana surgiu com finas listras vermelhas na camisa predominantemente branca e desbancou a Furia na tarde de hoje, com o placar de 2 a 0, pondo fim à sequência invicta de 35 partidas dos espanhóis.

Após sofrer derrota para o time de Dunga por 3 a 0, ainda na 2a. rodada da fase de grupos, os americanos eram, à exceção dos All Blacks, a equipe mais desacreditada do torneio. Porém, com uma combinação incrível de resultados e um belo jogo contra o Egito, classificaram-se para a fase final com a campanha de 1 vitória e 2 derrotas, para enfrentar a embalada Espanha.

A seleção canarinho agradece. Pelo caminho mais "livre"rumo ao caneco e pela manutenção, ainda que hoje dividida, do recorde de invencibilidade de seleções.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Los Angeles de Cappa e a "final" na Argentina

Por ROMERO CARVALHO*

Responda rápido: o América é o quinto grande do Rio ou o primeiro pequeno?
A resposta, na verdade, pouco importa, já que o fato de existir a pergunta já denota que o América já foi grande e agora passa por dificuldades.

Em uma escala bem maior, outro exemplo é o Bahia, que segue forte por seu povo, um dos mais admiráveis do mundo, mas, infelizmente, continua militando em divisões inferiores. Na Argentina, esse clube é o Huracán, do bairro de Parque Patrícios, em Buenos Aires.

"Grande no se hace, grande se nace" (grande não se faz, grande se nasce), diz a bandeira da torcida do Globo, como é conhecido.

Na Argentina, o grupo dos grandes, que conta com Boca, River, Independiente, Racing e San Lorenzo, não admite convidados.

Nem as três Libertadores do Estudiantes servem.
Nem o fato do Rosario Central ser a sexta maior torcida do país.
Nem o mundial do Vélez, nem a Libertadores do Argentinos Juniors, tampouco os títulos do Newell’s.

O único intruso a esse seleto grupo de cinco era, justamente, o Huracán,, que, por décadas, foi considerado o sexto grande. Dono do estádio Tomás A. Ducó, com capacidade para 48 mil pessoas e uma das mais belas fachadas do mundo, o clube, fundado em 1908, foi campeão argentino em 1921, 1922, 1925 e 1928, ainda na era amadora do futebol no país, e sua maior glória é o título de 1973, sob o comando do então inexperiente César Menotti.

O time de 1973 entrou para a história do futebol argentino e é lembrado com saudade pelos "quemeros", como são conhecidos os "hinchas" do clube, até hoje.

No próximo dia cinco de julho, porém, mais um capítulo glorioso pode ser escrito.

O Huracán, após rebaixamentos nos anos 1980 e 2000, que acabaram com o seu status de "sexto grande" e o deixaram atolado em dívidas, é a sensação do futebol portenho em 2009.
Comandados pelo técnico Angel Cappa, tido antes como mais um saudosista do esporte e agora ovacionado no país, o time pratica um futebol que valoriza a escola clássica de toque de bola da Argentina, além contar com jovens promissores, como Defederico, Bolatti e Pastore, chamados de "Los Angeles de Cappa".

O treinador é daqueles que dizem que a vitória de 1 a 0 foi ruim porque o time jogou mal.
Impossível não lembrar de Telê. Ontem, a uma rodada do fim do torneio, o Huracán alcançou a liderança do Clausura, um ponto à frente do Vélez e no último jogo, dia cinco de julho, só precisa de um empate para ser campeão diante do... Vélez!!!!

Um roteiro sensacional.

O Campeonato Brasileiro é quase ignorado na Argentina e o contrário aconteceu aqui por muitos anos. Uma pena, já que é um torneio cheio de clássicos, estádios lotados, equilíbrio e muita rivalidade.

Hoje, talvez até pelo distanciamento da Amarelinha, já tem muitos brasileiros torcendo para a Seleção Argentina e fãs incondicionais de clubes do país, em especial do Boca. Eu, como admirador de histórias de superação no futebol, grandes torcidas que sofrem e clubes outrora vencedores que passam por dificuldades, torcerei para o sexto título do Club Atlético Huracán, "el sexto grande".

Mesmo que sua torcida seja para o Vélez ou para nenhum dos dois, para quem gosta de futebol, a "final" é imperdível. E talvez sirva de alento para outros grandes que sofrem ao redor do mundo.

*Romero Carvalho é jornalista.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Still Lucky

Thiago Alves venceu o trintão romeno Pavel em 5 sets e avançou à segunda rodada de Wimbledon.

Não pude assistir à partida, mas é evidente a irregularidade dos tenistas durante a partida. O placar foi espelho disso:

Além de alternarem vitórias e derrotas nos sets, apenas no 1o. o perdedor conseguiu vencer 3 games. Nos seguintes, Thiago venceu o 3o. e o 5o. por 6-1, e Pavel o 2o. e o 4o. por 6-2.

O brasileiro deu créditos à grama, na qual não possui muito traquejo. Pavel, provavelmente, os daria à idade.

Vitória importante para Thiago, em cuja memória será gravada a 1a. vitória no solo sagrado do tênis, mas que o leva a cruzar com francês Top 10 Gilles Simon.

Para vencer, o brasileiro terá de fazer grande partida, senão perfeita tática e tecnicamente.

Torcemos para que a sorte continue com ele.

Na Polônia e em São Paulo

O Radar do Esporte, no fomento à heterogeneidade (esportiva) e no desestímulo ao preconceito, estrerá, também, no mundo do Vôlei. Hoje, falaremos da Seleção Brasileira, que disputa a Liga Mundial, e do Esporte Clube Pinheiros, que montou um timaço para a Liga Nacional.

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Rumo à Polônia, o selecionado de Bernardinho embarcou hoje com sede de vingança contra os Polacos. Depois das 2 derrotas em casa, o Brasil tem dever de vencer no Leste Europeu sequiser lutar pelo título mundial neste ano.

Em meio à renovação promovida, o técnico Bernardinho resolveu levar apenas 15 dos 19 inscritos para a Polônia, deixando 4 jovens promessas no centro de treinamento de Saquarema. À eles, juntaram-se os consagrados Dante e André Nascimento, que estavam desfrutando as primeiras férias desde 2004.

Muito embora seja talentosissímo, o scratch verde-amarelo ainda não demonstrou ter experiência para triunfar em Lodz, sobre os tarimbados donos da casa. Da equipe de ouro em Atenas 2004, restam apenas Escadinha, Giba e Rodrigão. A média de idade é pouco maior que 26 anos.

Mas não podemos esquecer que o técnico dessa seleção é o marido de Fernanda Venturini, Bernardo Rocha de Rezende, dono de 16 expressivos títulos à frente da seleção brasileira em 8 anos de comando e exímio conhecedor do voleibol.

Nos Jardins, o EC Pinheiros, com o apoio da operadora de TV via satélite SKY, repatriou o ponta Giba, da Rússia, e os meios Rodrigão e Gustavo, da Itália, e ainda trouxe o levantador Marcelinho e o ponta cubano Allain Roca, ambos do Sul do País, montando, com certeza, um plantel candidato ao título da Liga Nacional nesta temporada.

A equipe paulistana será comandada pelo experiente Cebola e trará grande atrativo à competição nacional, com diversos nomes conhecidos do público.

Por mais um ano, o voleibol brasileiro faz contratações de peso e repatria craques, firmando-se como o 2o. esporte do País.

A Semana!

Começou extremamente bem com a vitória alvi verde no Derby Campineiro. Com um gol relâmpago o Guarani mantem sua impressionante sequencia e também a liderança do campeonato. Particularmente acho que foi pênalti no Mexerica, mas juízes acertam e erram, é o futebol.
É verdade que têm mais errado que acertado. Os gols do Santos e do Palmeiras (Obina melhor que Eto´o) serem anulados foram apenas mais exemplos das lambanças da arbitragem brasileira.
No solo sagrado do All England Lawn and Tennis Club em Wimbledon na Inglaterra, Federer passou o carro, Nadal desistiu e deu a vaga ao brasileiro Alvez. Que ganhou do romeno Andrei Pavel e agora apesar de enfrentar o cabeça 8 Gilles Simon, tem grandes chances de ganhar, pois o francês não é dos melhores na grama.
A F1 está aparentemente acabando. Enquanto isso não acontece, Vettel passeou em Silverstone, também na Inglaterra.
Falo sobre a F1 quando minhas provas acabarem.

sábado, 20 de junho de 2009

Lucky Thiago

Pelo segundo Grand Slam seguido, Thiago Alvez entra na chave principal como lucky loser.

Há cerca de 1 mês, Thiago foi beneficiado pela desistência do alemão Bjorn Phau, em Roland Garros. Na oportunidade, cruzou com o francês Jeremy Chardy e foi eliminado em sets seguidos.

Dessa vez, o brasileiro assume a vaga deixada por Rafael Nadal, futuro ex-líder do ranking de entradas da ATP. Na verdade, os cabeças-de-chave tiveram de ser realocados e Thiago enfrentará o experiente Andrei Pavel, da Romênia.

Que em Wimbledon, o brasuca tenha mais sorte do que apenas a vaga de Rafael Nadal na primeira rodada.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Sossego

O Brasil passou hoje pela seleção norte-americana, em jogo válido pela 2a. rodada da fase classificatória da Copa das Confederações.

Com gols de Felipe Melo, Robinho e Maicon, os comandados de Dunga, sem maiores problemas, garantiram tranquilamente a vaga na 2a. fase da competição.

Tranquilamente mesmo. Com 2 a 0 ainda no primeiro tempo, o Brasil voltou do intervalo disposto apenas a segurar a bola, o placar e o fôlego. Trabalho que foi facilitado com a expulsão de Sasha (Vujacic?) Kjestan por entrada desleal em Ramires.

E por falar em Ramires, o voltante(-meia?) jogou muita bola. Claramente o melhor homem em campo, com participação nos 3 gols da Seleção.

Ao fim desse jogo, acho que só Elano não está sossegado.

Que venham a Azzurra!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Copa das Confederações

O Brasil venceu mas não convenceu. É bem verdade que foi um belo jogo, com muitos gols. Mas contra o Egito?! Se o adversário tivesse sito a Azzurra o jogo teria sido um jogaço, histórico, inesquecível. Mas o Egito que me desculpe, mas o jogo não poderia ter sido 4 a 3.
Ainda falta um certo padrão de jogo ao time de Dunga. Bater egípcios, ou bolivianos tem sido fácil para a Seleção Canarinho. (In)Felizmente batemos também os uruguaios, em pleno Centenário, com sonoros 4 a 0.
Jogar com 3 volantes tampouco me agrada. O time que veste verdeeamarelo tem o dever de ir para cima dos adversários, agredi-los, buscar o gol e é claro a vitória. Diz-se que contra os Estados Unidos, o Brasil jogará com os reservas. Quem sabe assim, dar-se-á o sangue em campo, e melhoramos o nosso futebol.
Mas como a sorte é grande, já estou até vendo um assombroso placar contra a Itália no fim de semana.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Seleção brasileira e a Copa do Mundo

Enquanto uns falam da lenda Roger Federer, que conquistou seu 14o. Grand Slam e completou o career slam domingo em Paris, outros falam da Liga de Basquete Norte Americana, que chega ao jogo três da "The Finals" com amplo domínio californiano, terceiros falam sobre o 'curioso caso de Jenson Button e da Brawn GP'. Há ainda aqueles que falam de beisebol, da série Brasil, dos Jogos Olímpicos de 2016, da Copa no Brasil.
Eu vou falar da Copa do Mundo de 2010 na África do Sul.
Li esses dias que os ingressos para partidas da Seleção Brasileira estão esgotados. Isso porque o escrete canarinho sequer se classificou para a Copa. Contudo, depois da brilhante apresentação frente ao Uruguai, nada mais justo que acreditar na barbada, que é a classificação do Brasil.
Há muito a equipe verdeamarela não joga o futebol envolvente e alegre a qual estamos todos acostumados e sedentos. Jogando com mais volantes do que se deveria, o Brasil de Dunga tem conseguido bater seus adversários em muitos momentos com a própria camisa. Feliz, ou infelizmente para aqueles que não gostam de Dunga, no domingo não foi assim.
O Brasil se impôs. Findou o "tal tabu" de 33 anos e aplicou histórica goleada à Celeste Olímpica. 4 a 0 em casa, não pode. Nem para o Brasil. Aliás, muito menos para o Brasil. Talvez tenha sido a resposta dos jogadores a Diego Lugano, que dissera que o futebol brasileiro já não era mais tão encantador.
O Brasil deve ir à Copa. Deve fazer uma boa Copa das Confederações, talvez até com o título! Se vencer tanto Itália como Espanha no certame, ainda melhor. Torço para o Brasil.
Se for à Copa, já tem assegurado a presença de alguns adversários: África do Sul, Coreia do Sul, Japão, Austrália e a Holanda - primeiro europeu que se garantiu, com 6 vitórias em 6 jogos de seu grupo.
A Holanda é um caso engraçado. Monta grandes equipes desde os primórdios. Na Copa de 74 era a grande favorita, sem dúvida alguma. Ninguém acreditava que Beckembauer e sua trupe bateriam Crujyff, Neeskens, Resembrink e toda a Laranja Mecânica naquela tarde em Munique. A Alemanha venceu. Ninguém acreditava que na Copa de 90 a Holanda ficaria de fora das semifinais, ficou. Acreditava-se que a Holanda de 98, com Seedorf, Bergkamp e Davids poderia bater o Brasil em Marselha. Não bateu.
Em 2006 a Holanda ficou marcada por um feio jogo contra Portugal, com direito a expulsões e afins. Tomara que mudem essa visão.
Gosto da Holanda. Deveria ter ganho a Copa de 1974. Assim como a Hungria deveria ter ganho em 1954. E a Alemanha só teria o título de 1990, apesar de merecer ganhar da Itália em 1982.

domingo, 7 de junho de 2009

Jogo 2

Por Vinícius Fadanelli, correspondente de Bola ao Cesto

Depois da surra a que foram submetidos no jogo 1 das finais questiona-se se os Mágicos são capazes de ganhar dos Lagueiros.

O time de Orlando não é ruim, longe disso, já que venceram os Celtics (sem The Kid, ok, mas venceram) e ganharam dos Lebrons com relativa facilidade.

Acontece que o revezamento que fizeram os pivos de Lakers em cima do Howard foi bom. O jogador de Magic fez 12 pontos no jogo, 10 deles em lances-livres. Não me lembro da única cesta de quadra dele, mas só o fato de não ter dado 6 ou 7 enterradas como fez nos jogos vs Lebrons mostra que a defesa funcionou.

E, do outro lado da quadra, LA fez mais que o dobro de pontos no garrafão - não mostrando muito respeito pelo jogador defensivo do ano. Odom (11-14), Gasol (16-8) e Bynum (9-9) deram trabalho para D-Howard e foram bem em pontos e rebotes, e o Magic pegou 14 rebotes a menos no jogo.

Na temporada regular Orlando ganhou os 2 jogos entre as duas equipes. Em um deles teve 14 rebotes a mais e no outro os times empataram em rebotes. Os jogos foram decididos por 6 e 3 pontos, e em ambos jameer nelson foi importantíssimo. Mas ele estava saudável, o que visivelmente não ocorre com esse jameer nelson das finais. E skip 2 my lou é muito irregular para um pg, alternando momentos de grandiosidade com jogadas ridículas.

Para Orlando ganhar é preciso que os alas turkoglu e lewis aparecem para jogar, que equilibrem a briga pelos rebotes e que o Kobe não seja o Kobe. Tudo ao mesmo tempo. O que deve acontecer, no máximo, em 2 momentos antes de o Lakers ganhar 4 jogos e se sagrar campeão mundial.

sábado, 6 de junho de 2009

Números

Os Lakers, além das vantagens de 1-0 na série e de quadra, os Lakers tem números, muitos números, a seu favor.

A começar pelo comandante da equipe, P-Jax é, ao lado de Red Auerbach, o maior colecionador de anéis da história da NBA. Esse tem tudo para se tornar o absoluto líder na Liga, completando a dezena.

Além disso, o head coach de Los Angeles detém os recordes de vitórias, com 206, e de aproveitamento em jogos de Playoffs, com 69,6%. Aliás, o Zen Master nunca perdeu uma série em que seus comandados venceram o primeiro jogo (43-0).

Nada mais do que lógico. Apenas em 72% das vezes nas Finais da NBA o time derrotado na partida inicial conseguiu reverter a série e conquistar o título.

Os 75 pontos do Orlando na última partida também estão a favor dos Lakers. O placar de quinta-feira teve a segunda menor quantidade de pontos de uma equipe contra os Lakers nessa temporada. Apenas o Houston, no jogo 7 da série de semi-final de conferência conseguiu pior desempenho (70 pontos, no dia 17 de maio).

Mas, acima de tudo, os Angelinos tem o número 24 como principal trunfo. Não por alguma superstição, nem por nenhum tabu.

# 24 é o número estampado no peito e nas costas do uniforme de Kobe Bryant e isso, hoje, tão importante para os torcedores do Lakers como terrificante para os do Orlando.

Os 40 pontos, 8 rebotes e 8 assistências de quinta-feira falam por si, e certamente teriam sido convertidos num triple-double fosse necessário em quadra o MVP (moral) da temporada.

Os números não vencerão o campeonato para os Lakers, e essa é a beleza do esporte e do basquete. O próprio Orlando Magic já os desmentiu nesses Playoffs ao desbancar o Cleveland de LeBron.

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O blog agradece ao ilustre correspondente Vinícius Fadanelli (#16) pela bela contribuição "basquetebolística" que foi (e será) dada ao Radar do Esporte.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Finais da NBA

Por Vinícius Fadanelli

Finais da Associação de Basquete Nacional Nesta quinta-feira teremos o primeiro jogo da série que definirá qual o melhor time de basquete profissional do mundo. E que ninguém venha falar que o CSKA, TAU ou um time grego qualquer faça frente aos 8 ou 10 melhores times da NBA. É um outro mundo, mas isso é tema para outro post, exclusivo.
Os Lagueiros de Los Angeles buscam o título e o prestígio que perderam no ano passado, quando foram ensacados pelos Celtas nas finais. KB, Gasol e Cia. não tiveram chance e foram massacrados.
Os Mágicos de Orlando voltam às finais depois de muito tempo. Desde que Penny e Shaq ainda jogavam na terra do Mickey o time não ia tão longe no campeonato. Lembremos que na sua única visita ao grande show, na década passada, foram humilhados pelos Foguetes de Hakeem the Dream.
Para iniciar a série de posts para os quais “me convidei” vamos fazer previsões para a série. Depois, após cada um dos jogos, analisaremos o que aconteceu, e as tendências da série.
Os Lagueiros chegam às finais depois de disputada série contra os Pepitas de Denver. Alguns temeram pela temporada dos discípulos de Phill Jackson depois de sofrerem nos embates físicos contra Houston e Denver. O caminho dos Mágicos foi ainda mais difícil: ganharam dos Celtas no jogo 7 (em Boston!) e depois despacharam os Lebrons, que se credenciavam como favoritos (MVP, melhor técnico, melhor campanha, vantagem de decidir em casa...).
O Lakers tem o melhor anotador de pontos do mundo, hoje. O time tem o técnico mais experiente, jogadores campeões, remanescentes da antiga dinastia Shaqeana, e outros que já estiveram nas finais antes. Tem melhor banco de reservas, e isso pode ser decisivo em uma série de 7 jogos.
Por estes fatores acho que eles irão vencer os Mágicos, mesmo que estes contem com o jogador de defesa do ano, e que se destacou nos playoffs até agora (antes ele jogava “na sobra”, agora vai ter que marcar um pivô ofensivamente atuante – Gasol), e com um dos melhores leques de opções ofensivas da atualidade (2 ou 3 chutadores muito bons).
Palpite: 4-2 para os Lagueiros.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Nova Musa

Bela constatação de Alexandre Cosenza em seu Twitter: Dominika Cibulkova tem o melhor par de coxas do circuito.

Mas a eslovaca não é apenas belas pernas. Além de 19a. colocada no ranking da WTA e campeã da Copa Hopmam ao Lado de Dominic Hrbaty, a tenista desbancou hoje, em jogo válido pelas quartas-de-final de Roland Garros, ninguém menos que a eterna Musa Maria Sharapova.

O resultado, inclusive, foi contundente. Cibulkova impôs à russa um ritmo fortíssimo de jogo, e por isso conseguiu fechar a partida em 2 sets a 0, com parciais de 6-0/6-2. E quase que Sharapova volta pra casa montada numa bicicleta. Acho que a nova Musa do tênis mundial queria oferecer um presente de consolação.

Pena que a bela Cibulkova teve seu saque quebrado quando sacava em 5-0, game no qual desperdicou match point. Bem que ela sabe que precisa controlar o nervosismo nos momentos cruciais da partida, como assume em entrevista dada à organização do Grand Slam (veja aqui).

Sorte nossa, que pudemos aproveitar (babando!) mais alguns minutos da mais bela partida do ano.

Atualizado, a pedidos, com imagens da bela:

O Mago

Federer continua na disputa do título de Roland Garros. Mas foi por pouco que não caiu diante de Tommy Haas, no que seria a fatal zebra do torneio.

Só que o suíço se chama Roger Federer e, não à toa, foi apelidado de "O Mago", pelo grandes admiradores de seu tênis.

Mago, aliás, por que faz coisas como a que fez hoje: virar jogos que lhe pareciam absolutamente fora de controle. Haas, quando ganhava por 2 sets a 0, teve a oportunidade de quebrar o serviço de Federer, para sacar para a partida em 5 a 3.

Só que do outro lado da rede estava um dos maiores tenistas da história do esporte, ou um dos maiores esportistas da história do tênis, que aproveitou a 1a. chance que teve no jogo para trazê-lo diretamente para suas mãos.

Depois de confirmar o crucial game de serviço a que me referi acima, Federer não foi mais ameaçado na partida. E aproveitou para oferecer a Haas um belo pneu no 4o. set, fechando, no 5o., com um tranquilo 6 a 2.

Virada mágica do suiço Mago, 2o. colocado no ranking da ATP, que segue na trilha do título de Roland Garros. Nas 4as., cruzará com o tenista caseiro Gael Monfils.

Dá-lhe Federer!