terça-feira, 30 de junho de 2009
Quero ver....
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Em All England
Há um mês, o suíço batia o algoz de Nadal por outros 3 a 0, na quadra Phillippe Chatrier, em Roland Garros, para conquistar seu primeiro Grand Slam na terra batida e entrar, definitivamente, para a história do tênis mundial.
Com a vitória de hoje, o Mago já avança para as quartas-de-final de All England e aguarda o vencedor de Karlovic e Verdasco como adversário.
Roger Federer luta pela retomada da liderança do ranking de entradas da ATP e pela consagração como o "melhor de todos os tempos", com o 15o. título em Slams e o recorde, mas terá páreos duríssimos daqui para frente.
Além dos ótimos tenistas que poderá enfrentar na fase seguinte, o confronto das semis será contra Haas ou Djoko. Na finalíssima, poderá enfrentar Simon, Ferrero, Murray, Wawrinka, Roddick, Berdych, Stepanek ou Hewitt.
Mas em Wimbledon Federer sente-se em casa como ninguém. Nem mesmo o jardineiro do tradicional no All England Lawn Tennis and Croquet Club conhece a Centre Court como o Mago.
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Enquanto esse post era escrito, Dinara Safina virou pra cima de Mauresmo e mostrou que vem mesmo com muita força para conquistar o primeiro Slam da carreira.
E o perigoso Ivo Karlovic fechou em 3 a 1 sobre Verdasco. Federer que se cuide.
A Seleção Brasileira
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Equus quagga
Egressos de um grupo em que Brasil e Itália dispontavam como francos favoritos, a zebra americana surgiu com finas listras vermelhas na camisa predominantemente branca e desbancou a Furia na tarde de hoje, com o placar de 2 a 0, pondo fim à sequência invicta de 35 partidas dos espanhóis.
Após sofrer derrota para o time de Dunga por 3 a 0, ainda na 2a. rodada da fase de grupos, os americanos eram, à exceção dos All Blacks, a equipe mais desacreditada do torneio. Porém, com uma combinação incrível de resultados e um belo jogo contra o Egito, classificaram-se para a fase final com a campanha de 1 vitória e 2 derrotas, para enfrentar a embalada Espanha.
A seleção canarinho agradece. Pelo caminho mais "livre"rumo ao caneco e pela manutenção, ainda que hoje dividida, do recorde de invencibilidade de seleções.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Los Angeles de Cappa e a "final" na Argentina
Responda rápido: o América é o quinto grande do Rio ou o primeiro pequeno?
A resposta, na verdade, pouco importa, já que o fato de existir a pergunta já denota que o América já foi grande e agora passa por dificuldades.
Em uma escala bem maior, outro exemplo é o Bahia, que segue forte por seu povo, um dos mais admiráveis do mundo, mas, infelizmente, continua militando em divisões inferiores. Na Argentina, esse clube é o Huracán, do bairro de Parque Patrícios, em Buenos Aires.
"Grande no se hace, grande se nace" (grande não se faz, grande se nasce), diz a bandeira da torcida do Globo, como é conhecido.
Na Argentina, o grupo dos grandes, que conta com Boca, River, Independiente, Racing e San Lorenzo, não admite convidados.
Nem as três Libertadores do Estudiantes servem.
Nem o fato do Rosario Central ser a sexta maior torcida do país.
Nem o mundial do Vélez, nem a Libertadores do Argentinos Juniors, tampouco os títulos do Newell’s.
O único intruso a esse seleto grupo de cinco era, justamente, o Huracán,, que, por décadas, foi considerado o sexto grande. Dono do estádio Tomás A. Ducó, com capacidade para 48 mil pessoas e uma das mais belas fachadas do mundo, o clube, fundado em 1908, foi campeão argentino em 1921, 1922, 1925 e 1928, ainda na era amadora do futebol no país, e sua maior glória é o título de 1973, sob o comando do então inexperiente César Menotti.
O time de 1973 entrou para a história do futebol argentino e é lembrado com saudade pelos "quemeros", como são conhecidos os "hinchas" do clube, até hoje.
No próximo dia cinco de julho, porém, mais um capítulo glorioso pode ser escrito.
O Huracán, após rebaixamentos nos anos 1980 e 2000, que acabaram com o seu status de "sexto grande" e o deixaram atolado em dívidas, é a sensação do futebol portenho em 2009.
Comandados pelo técnico Angel Cappa, tido antes como mais um saudosista do esporte e agora ovacionado no país, o time pratica um futebol que valoriza a escola clássica de toque de bola da Argentina, além contar com jovens promissores, como Defederico, Bolatti e Pastore, chamados de "Los Angeles de Cappa".
O treinador é daqueles que dizem que a vitória de 1 a 0 foi ruim porque o time jogou mal.
Impossível não lembrar de Telê. Ontem, a uma rodada do fim do torneio, o Huracán alcançou a liderança do Clausura, um ponto à frente do Vélez e no último jogo, dia cinco de julho, só precisa de um empate para ser campeão diante do... Vélez!!!!
Um roteiro sensacional.
O Campeonato Brasileiro é quase ignorado na Argentina e o contrário aconteceu aqui por muitos anos. Uma pena, já que é um torneio cheio de clássicos, estádios lotados, equilíbrio e muita rivalidade.
Hoje, talvez até pelo distanciamento da Amarelinha, já tem muitos brasileiros torcendo para a Seleção Argentina e fãs incondicionais de clubes do país, em especial do Boca. Eu, como admirador de histórias de superação no futebol, grandes torcidas que sofrem e clubes outrora vencedores que passam por dificuldades, torcerei para o sexto título do Club Atlético Huracán, "el sexto grande".
Mesmo que sua torcida seja para o Vélez ou para nenhum dos dois, para quem gosta de futebol, a "final" é imperdível. E talvez sirva de alento para outros grandes que sofrem ao redor do mundo.
*Romero Carvalho é jornalista.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Still Lucky
Não pude assistir à partida, mas é evidente a irregularidade dos tenistas durante a partida. O placar foi espelho disso:
Além de alternarem vitórias e derrotas nos sets, apenas no 1o. o perdedor conseguiu vencer 3 games. Nos seguintes, Thiago venceu o 3o. e o 5o. por 6-1, e Pavel o 2o. e o 4o. por 6-2.
O brasileiro deu créditos à grama, na qual não possui muito traquejo. Pavel, provavelmente, os daria à idade.
Vitória importante para Thiago, em cuja memória será gravada a 1a. vitória no solo sagrado do tênis, mas que o leva a cruzar com francês Top 10 Gilles Simon.
Para vencer, o brasileiro terá de fazer grande partida, senão perfeita tática e tecnicamente.
Torcemos para que a sorte continue com ele.
Na Polônia e em São Paulo
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Rumo à Polônia, o selecionado de Bernardinho embarcou hoje com sede de vingança contra os Polacos. Depois das 2 derrotas em casa, o Brasil tem dever de vencer no Leste Europeu sequiser lutar pelo título mundial neste ano.
Em meio à renovação promovida, o técnico Bernardinho resolveu levar apenas 15 dos 19 inscritos para a Polônia, deixando 4 jovens promessas no centro de treinamento de Saquarema. À eles, juntaram-se os consagrados Dante e André Nascimento, que estavam desfrutando as primeiras férias desde 2004.
Muito embora seja talentosissímo, o scratch verde-amarelo ainda não demonstrou ter experiência para triunfar em Lodz, sobre os tarimbados donos da casa. Da equipe de ouro em Atenas 2004, restam apenas Escadinha, Giba e Rodrigão. A média de idade é pouco maior que 26 anos.
Mas não podemos esquecer que o técnico dessa seleção é o marido de Fernanda Venturini, Bernardo Rocha de Rezende, dono de 16 expressivos títulos à frente da seleção brasileira em 8 anos de comando e exímio conhecedor do voleibol.
Nos Jardins, o EC Pinheiros, com o apoio da operadora de TV via satélite SKY, repatriou o ponta Giba, da Rússia, e os meios Rodrigão e Gustavo, da Itália, e ainda trouxe o levantador Marcelinho e o ponta cubano Allain Roca, ambos do Sul do País, montando, com certeza, um plantel candidato ao título da Liga Nacional nesta temporada.
A equipe paulistana será comandada pelo experiente Cebola e trará grande atrativo à competição nacional, com diversos nomes conhecidos do público.
Por mais um ano, o voleibol brasileiro faz contratações de peso e repatria craques, firmando-se como o 2o. esporte do País.
A Semana!
sábado, 20 de junho de 2009
Lucky Thiago
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Sossego
terça-feira, 16 de junho de 2009
Copa das Confederações
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Seleção brasileira e a Copa do Mundo
domingo, 7 de junho de 2009
Jogo 2
Depois da surra a que foram submetidos no jogo 1 das finais questiona-se se os Mágicos são capazes de ganhar dos Lagueiros.
O time de Orlando não é ruim, longe disso, já que venceram os Celtics (sem The Kid, ok, mas venceram) e ganharam dos Lebrons com relativa facilidade.
Acontece que o revezamento que fizeram os pivos de Lakers em cima do Howard foi bom. O jogador de Magic fez 12 pontos no jogo, 10 deles em lances-livres. Não me lembro da única cesta de quadra dele, mas só o fato de não ter dado 6 ou 7 enterradas como fez nos jogos vs Lebrons mostra que a defesa funcionou.
E, do outro lado da quadra, LA fez mais que o dobro de pontos no garrafão - não mostrando muito respeito pelo jogador defensivo do ano. Odom (11-14), Gasol (16-8) e Bynum (9-9) deram trabalho para D-Howard e foram bem em pontos e rebotes, e o Magic pegou 14 rebotes a menos no jogo.
Na temporada regular Orlando ganhou os 2 jogos entre as duas equipes. Em um deles teve 14 rebotes a mais e no outro os times empataram em rebotes. Os jogos foram decididos por 6 e 3 pontos, e em ambos jameer nelson foi importantíssimo. Mas ele estava saudável, o que visivelmente não ocorre com esse jameer nelson das finais. E skip 2 my lou é muito irregular para um pg, alternando momentos de grandiosidade com jogadas ridículas.
Para Orlando ganhar é preciso que os alas turkoglu e lewis aparecem para jogar, que equilibrem a briga pelos rebotes e que o Kobe não seja o Kobe. Tudo ao mesmo tempo. O que deve acontecer, no máximo, em 2 momentos antes de o Lakers ganhar 4 jogos e se sagrar campeão mundial.
sábado, 6 de junho de 2009
Números
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Finais da NBA
terça-feira, 2 de junho de 2009
A Nova Musa
O Mago
Só que o suíço se chama Roger Federer e, não à toa, foi apelidado de "O Mago", pelo grandes admiradores de seu tênis.
Mago, aliás, por que faz coisas como a que fez hoje: virar jogos que lhe pareciam absolutamente fora de controle. Haas, quando ganhava por 2 sets a 0, teve a oportunidade de quebrar o serviço de Federer, para sacar para a partida em 5 a 3.
Só que do outro lado da rede estava um dos maiores tenistas da história do esporte, ou um dos maiores esportistas da história do tênis, que aproveitou a 1a. chance que teve no jogo para trazê-lo diretamente para suas mãos.
Depois de confirmar o crucial game de serviço a que me referi acima, Federer não foi mais ameaçado na partida. E aproveitou para oferecer a Haas um belo pneu no 4o. set, fechando, no 5o., com um tranquilo 6 a 2.
Virada mágica do suiço Mago, 2o. colocado no ranking da ATP, que segue na trilha do título de Roland Garros. Nas 4as., cruzará com o tenista caseiro Gael Monfils.
Dá-lhe Federer!