sábado, 5 de setembro de 2009

Jantar a quem?!

Há muito não escrevo aqui. A monografia tem me corroído. Mas diante de tão bela apresentação do escrete Canarinho, não podia deixar de rabiscar umas letras.

A Argentina tentou realmente de tudo. Pressão extracampo, cortar a grama, trocar o estádio, provocar durante a semana. Mas futebol é jogado dentro das quatro linhas, e seguindo os clichês, são onze contra onze.

Jantamos a Argentina.

Não demos chance alguma à equipe de Maradona. Com uma consistência assombrosa, a zaga brasileira foi incrível, mesmo amarelada por quase 70 minutos. Júlio César mais uma vez estava lá quando precisamos e até quando não acreditávamos. Nem ele acreditou, sorriu, como Milito.

André Santos carimbou o passaporte para a África do Sul, e já escreveu seu nome na camisa 6 salvo tremendas complicações. Elano mais uma vez foi muito bem taticamente. Kaká, apesar de não ter sido brilhante, mostrou como se deve jogar pela Seleção brasileira, e Luís Fabiano deixou dois tiros certeiros garantindo nossa classificação para o mundial.

Robinho de fato não foi bem. Maicon, Gilberto e Felipe Melo foram discretos. Adriano, Daniel e Ramires pouco jogaram.

Mas o grupo parece formado, parece unido. Queria ver o Fenômeno aí, mas a cada momento parece mais distante. Dunga incrivelmente consegue de maneira hábil levar a equipe brasileira às vitórias. Depois de inúmeras dificuldades, o time tem um padrão. E nem é tão retranqueiro assim.

Resta saber se a albi-celeste terá forças para vencer no Defensores del Chaco e no Centenário. Quer dizer, isso se não tropeçar em casa (onde será que vão jogar agora? Jujuy? Bombonera? Cementerio de Elefantes? Cilindro de Avellaneda?) frente à 'fortíssima' seleção peruana.

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