quinta-feira, 9 de julho de 2009

Copa Davis

Passados os grand slams europeus, o tênis se volta novamente para esta grandiosa competição por equipes. Federer que me desculpe, mas acho a Davis mais empolgante que os majors. Um campeonato por equipes, com toda a pressão da torcida, imprensa, modificaçoes táticas entre outras coisas.
Nesse fim de semana temos as quartas de final do grupo mundial de 2009. Não costumo palpitar, mas para comentar a Davis, acho que se faz necessário.
Começando pela barbada entre Espanha e Alemanha. Os times se enfrentam no lento saibro espanhol na Praça de Touros em Marbella, Espanha, cuja velocidade é ainda menor por estar no nível do mar. Ainda que desfalcados de Rafa Nadal, os espanhois têm amplo favoritismo sobre os alemães. Verdasco deve jogar três vezes, mas o número 9 do mundo não parece preocupado. Os tedescos - sem Tommy Haas - não devem incomodar nem com Kohlschreiber (tá certo? quantas consoantes seguidas!), nem com Kiefer. A Espanha passa adiante, 5-0.
As desfalcadas equipes de Croácia e Estados Unidos se enfrentam no saibro (!) croata. Apesar de contarem com exímios sacadores e jogadores de quadras rápidas, os croatas preferiram o piso lento de modo a tirar os americanos de sua zona de conforto. Roddick faria mais falta que Ljubicic ou Ancic, mas seguramente os dois desfalques croatas podem comprometer o confronto. Um ponto para os estadunidenses está garantido nas duplas. Resta saber se Karlovic conseguirá impor seus saques no saibro. Os EUA vão para as semis, 3-2 no quinto jogo!
A República Tcheca recebe a desfalcada Argentina num piso quase nunca utilizado, o que gerou reclamações por parte dos hermanos. No entanto, o maior problema para o time sul-americano é a ausência do lesionado Nalbandian. Del Potro e Acasuso tentarão dar conta do recado, sobretudo por se desconhecer a situação física de Stepanek. As duplas devem fazer muita diferença. Palpite, pela raça, passa a Argentina por 3-2, com vitória garantida no 4o jogo.
Finalmente o escrete de Israel que passou para as quartas batendo a Suécia com portões fechados, recebe a Rússia, na dura quadra indoor de Tel Aviv. É um confronto aberto, pois o time de Israel já passou pela Suécia em relativa zebra. Nunca se sabe o que pode fazer em casa, sobretudo pelo fato de a Rússia estar dem Davydenko. Safin jogando sua última Davis pode fazer diferença. Pela tradição, a Rússia passa em 4 jogos.
Agora só nos resta acompanhar!

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